Como a vida muda...
Como envelhecemos, como o tempo passa e a vida passa, e tudo corre.
Como vemos uniões e separações, morte, nascimento.
Por vezes paro e penso, aliás, penso diariamente em todos os ensinamentos que a vida, os filhos têm trazido, tanta coisa mudou...
O que realmente importa? O que realmente importa é saber dizer sim e não na altura certa!
É saber perdoar, acreditar nas nossas capacidades, descobrir diariamente ao que viemos e porque estamos aqui.
Acredito que cada um de nós tem a sua missão na terra, mas temos de ser fieis a nós próprios e apenas seguir aquilo em que acreditamos, de uma forma ou de outra todos somos curandeiros, todos temos a capacidade de curar, de ajudar, sem saber como e nas coisas mais simples do dia-a-dia podemos fazer a diferença!
Somos várias individualidades e personalidades, este dia ouvi em qualquer lado alguém a dizer, Deus junta determinadas pessoas e forma uma família, porque todos ensinam algo uns aos outros, todos de certa forma são o equilíbrio, o amor, a fé a coragem!
Mesmo pessoas que vieram ao mundo para sofrer ou ser sacrificados, estão a ensinar-nos de certa forma algo bastante valioso : apreciar a vida!
Pare para pensar se na sua casa também não é assim???
Olhe para o outro e perceba o que tem para nos ensinar...
Penso muito no Autismo do Salvador, e na forma desconectada dele para com estas novas tecnologias e extremamente conectada com a natureza, com o toque, com o olhar... por vezes também penso que ele está cá par nos ensinar que na verdade isso é o que menos importa, que se não comunicarmos uns com os outros, nesta capacidade que Deus nos deu e nos diferencia dos outros seres vivos que habitam no planeta, este mundo torna-se uma catástrofe....
Estamos a tornarmos animais selvagens não verbais, porque comunicamos sem falar...sem usar a capacidade de comunicação que nos torna seres Humanos...
Será que estamos a saber comunicar bem com os nossos filhos, com aqueles que realmente importam...
Será que ao vidrar no telemóvel ouvimos os nossos filhos, escutamos, ou estamos simplesmente todos a tornar-nos um pouco "autistas"??
Vale a pena pensar nisto...
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