Existem várias preocupações que temos com uma criança Autista, que são duplicadas pelas de uma criança normal e perfeitamente funcional.
O que mais preocupa em geral aos pais, e no meu caso como mãe, é a sua Independência, a Sexualidade, o conseguir que ele seja um adulto independente e funcional.
Nós temos filhos neurótipicos, e temos essas preocupações, com um filho Autista, são maiores no sentido que eles precisam de coisas muito concretas e bem estruturadas para se organizarem e serem felizes.
E ser feliz nesta idade ainda passa muito por deixa-lo à sua vontade, na sua calma, com os seus objectivos e tarefas, no entanto um dia mais tarde, o nosso futuro adulto autista, não vai poder fazer o que lhe apetece, o que é apenas e só da sua vontade, a não ser que o faça bem feito e ganhe dinheiro com isso.
Hoje em dia, e mesmo antes de ser mãe de um Autista, debatia-me com a questão das tarefas manuais e diárias, com a vida prática da qual todos nós vivemos, é óbvio que formação, educação e socialização são importantes mas não totalmente fundamentais!
Se tivermos uma licenciatura, e formos educados e passarmos a vida no café a socializar, não vamos ser funcionais, vamos ser sociais, temos de aprender o lado prático das coisas, o lado mais independente. Podemos ser os maiores a socializar, ter imensos amigos, e até ser Doutores, mas se não soubermos cozinhar, fazer compras, organizar uma casa, não vamos ser totalmente funcionais.
Ser social também passa por aprender a cuidar de si próprio sem depender totalmente dos outros.
Tomar o próprio banho, vestir-se, preparar a própria refeição, e se isso é algo que não nos importamos muito com uma criança neurótipica, pois o aprendizado surge naturalmente, com um Autista, preocupamo-nos sim, em que nesse aspecto seja totalmente funcional e independente.
A verdade é que a minha filha tem quase 9 anos e toma banho com ajuda, eu com a idade dela tomava banho sozinha, ia para a escola sozinha, ia às compras à mercearia com dinheiro e uma lista.
Mas acreditamos que naturalmente ela irá completar esse processo, no entanto o Autista poderá nunca conseguir, se não trabalharmos essa particularidade.
Eu acho que em termos físicos, e a nível de "desenrasque" o Salvador com 36 meses, faz coisas que a irmã só fazia com 5 anos, e isso faz-me acreditar que ele próprio desenvolve as suas técnicas de sobrevivência neste mundo.
Acredito que as terapias tenham um papel fundamental, mas a nossa insistência diária, o nosso: deixa-lo fazer para aprender, sem medos, é bastante fundamental, quer na criança Autista, quer na criança neurótipica.
As nossas escolas são muito teóricas e pouco práticas, muito pouco contacto com a natureza, com as coisas do dia-a-dia, que qualquer adulto funcional enfrenta. Há uma preocupação muito grande em sermos inteligentes e termos cuidado com a alimentação, nada contra, mas será que a nossa vida se resume a isso? Somos um trabalho e uma alimentação? A parte económica, a parte de ganhar dinheiro, não é só ter uma licenciatura e ganhar dinheiro, é preciso muito mais que isso, é preciso ser pontual, ser responsável, ter um trabalho, saber dirigir-se sózinho do ponto A ao ponto B.
Mas na verdade hoje em dia não é isso que ensinamos aos nossos jovens, até em certos casos evitamos a todo o custo que façam parte da nossa vida adulta, tarefas como supermercado, levar lixo, comprar pão, pôr a mesa, organizar a mochila escolar, deviam fazer parte dos ensinamentos diários de todas as crianças, Autistas ou não.
E se colaborássemos em parceria com a escola, iria ser muito benéfico para todos!
O que mais preocupa em geral aos pais, e no meu caso como mãe, é a sua Independência, a Sexualidade, o conseguir que ele seja um adulto independente e funcional.
Nós temos filhos neurótipicos, e temos essas preocupações, com um filho Autista, são maiores no sentido que eles precisam de coisas muito concretas e bem estruturadas para se organizarem e serem felizes.
E ser feliz nesta idade ainda passa muito por deixa-lo à sua vontade, na sua calma, com os seus objectivos e tarefas, no entanto um dia mais tarde, o nosso futuro adulto autista, não vai poder fazer o que lhe apetece, o que é apenas e só da sua vontade, a não ser que o faça bem feito e ganhe dinheiro com isso.
Hoje em dia, e mesmo antes de ser mãe de um Autista, debatia-me com a questão das tarefas manuais e diárias, com a vida prática da qual todos nós vivemos, é óbvio que formação, educação e socialização são importantes mas não totalmente fundamentais!
Se tivermos uma licenciatura, e formos educados e passarmos a vida no café a socializar, não vamos ser funcionais, vamos ser sociais, temos de aprender o lado prático das coisas, o lado mais independente. Podemos ser os maiores a socializar, ter imensos amigos, e até ser Doutores, mas se não soubermos cozinhar, fazer compras, organizar uma casa, não vamos ser totalmente funcionais.
Ser social também passa por aprender a cuidar de si próprio sem depender totalmente dos outros.
Tomar o próprio banho, vestir-se, preparar a própria refeição, e se isso é algo que não nos importamos muito com uma criança neurótipica, pois o aprendizado surge naturalmente, com um Autista, preocupamo-nos sim, em que nesse aspecto seja totalmente funcional e independente.
A verdade é que a minha filha tem quase 9 anos e toma banho com ajuda, eu com a idade dela tomava banho sozinha, ia para a escola sozinha, ia às compras à mercearia com dinheiro e uma lista.
Mas acreditamos que naturalmente ela irá completar esse processo, no entanto o Autista poderá nunca conseguir, se não trabalharmos essa particularidade.
Eu acho que em termos físicos, e a nível de "desenrasque" o Salvador com 36 meses, faz coisas que a irmã só fazia com 5 anos, e isso faz-me acreditar que ele próprio desenvolve as suas técnicas de sobrevivência neste mundo.
Acredito que as terapias tenham um papel fundamental, mas a nossa insistência diária, o nosso: deixa-lo fazer para aprender, sem medos, é bastante fundamental, quer na criança Autista, quer na criança neurótipica.
As nossas escolas são muito teóricas e pouco práticas, muito pouco contacto com a natureza, com as coisas do dia-a-dia, que qualquer adulto funcional enfrenta. Há uma preocupação muito grande em sermos inteligentes e termos cuidado com a alimentação, nada contra, mas será que a nossa vida se resume a isso? Somos um trabalho e uma alimentação? A parte económica, a parte de ganhar dinheiro, não é só ter uma licenciatura e ganhar dinheiro, é preciso muito mais que isso, é preciso ser pontual, ser responsável, ter um trabalho, saber dirigir-se sózinho do ponto A ao ponto B.
Mas na verdade hoje em dia não é isso que ensinamos aos nossos jovens, até em certos casos evitamos a todo o custo que façam parte da nossa vida adulta, tarefas como supermercado, levar lixo, comprar pão, pôr a mesa, organizar a mochila escolar, deviam fazer parte dos ensinamentos diários de todas as crianças, Autistas ou não.
E se colaborássemos em parceria com a escola, iria ser muito benéfico para todos!
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