Sigo imensos blogs e pessoas na internet, conforme declarei aqui, e sigo publicamente, não sou anónima nem espreito em segredo, no entanto como mãe, de uma criança neurótipica e outra Autista, como dona de casa, esposa, trabalhadora, não trabalhadora, faz-me um bocado de confusão quando quem está do lado de cá acredita e valoriza coisas através de imagens, que não correspondem de todo a uma realidade diária de quem vive no mundo comum, uma vida comum. Talvez pensem o mesmo de mim, (risos), mas acho que não é isso que tento ou quero passar! Atenção que volto a dizer que sigo diariamente muita gente, mas não faço comentários ilógicos, porque sei que aquela é apenas uma fracção dum dia que podia ter sido miserável, gosto de ver, mas tenho consciência, porque sou mãe, porque vivo na sociedade comum, não criei a minha própria sociedade.
O que quero dizer com isto é que imagens não contam vidas, e acreditem que converso muito com outras mães, reais, que vivem neste mundo, e as nossas vidas são muito parecidas, em termos de coragem e amor, mas também em termos de luta, birras, cansaço, frustração, discórdia.
Tenho mães que me dizem que se chateiam tanto com os filhos, que até ficam com vergonha delas próprias. E não é por não viverem vidas simples, é porque são mães, e lutam diariamente contra crenças e vontades, para serem melhores mães.
A vida não se resume entre a festa do chinelo e do pijama. Também há a festa da escola, dos trabalhos de casa, das birras, dos maus comportamentos, das lutas diárias para sair de casa, porque se as escolas existem é para os filhos estudarem, das filas no trânsito, no supermercado, de fazer o jantar a correr, ou comer à pressa algo menos saudável, as idas ao médico, a festa do choro, da luta para adormecer, aquelas coisas muito chatas e aborrecidas que todas as famílias têm, e que outros tentam banir do dia-a-dia assim como por milagre!
Não é inveja, porque sei que não conseguiria viver dessa forma, porque sei que se o fizesse, não ia durar para sempre, é apenas uma revolta, porque mães comuns lutam muito no seu dia-a-dia, e não transbordam a sociedade com falsas esperanças, que a maternidade é assim perfeita, feliz e sorridente!
O que quero dizer com isto é que imagens não contam vidas, e acreditem que converso muito com outras mães, reais, que vivem neste mundo, e as nossas vidas são muito parecidas, em termos de coragem e amor, mas também em termos de luta, birras, cansaço, frustração, discórdia.
Tenho mães que me dizem que se chateiam tanto com os filhos, que até ficam com vergonha delas próprias. E não é por não viverem vidas simples, é porque são mães, e lutam diariamente contra crenças e vontades, para serem melhores mães.
A vida não se resume entre a festa do chinelo e do pijama. Também há a festa da escola, dos trabalhos de casa, das birras, dos maus comportamentos, das lutas diárias para sair de casa, porque se as escolas existem é para os filhos estudarem, das filas no trânsito, no supermercado, de fazer o jantar a correr, ou comer à pressa algo menos saudável, as idas ao médico, a festa do choro, da luta para adormecer, aquelas coisas muito chatas e aborrecidas que todas as famílias têm, e que outros tentam banir do dia-a-dia assim como por milagre!
Não é inveja, porque sei que não conseguiria viver dessa forma, porque sei que se o fizesse, não ia durar para sempre, é apenas uma revolta, porque mães comuns lutam muito no seu dia-a-dia, e não transbordam a sociedade com falsas esperanças, que a maternidade é assim perfeita, feliz e sorridente!
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