Penso ser a primeira vez que falo sobre este tema no blog, porque no Facebook, já tenho falado imensas vezes.
Desde os 18 meses, altura em que se começou a ter o alerta para o facto do Salvador ser autista, até aos 3 anos, altura em que foi diagnosticado, TEA- pelo Neuropediatra, a nossa vida tem seguido um rumo muito diferente.
Vamos falar então do que mudou e foi acrescido à nossa vida:
Descobri o autismo, até então completamente desconhecido, honestamente nunca tinha ouvido falar deste Espectro/Handicap.
Tenho feito muita pesquisa sobre as diversas terapias, brinquedos sensoriais, técnicas para acelerar o processo de fala e socialização, e poder trabalhar com o Salvador de 1 para 1.
Resta dizer que o autismo é um espectro, e varia de criança para criança, dependendo do grau, que não pode ser medido ou quantificado por um exame físico, mas sim por um especialista, preferencialmente, Neuropediatra/ Psicólogo.
A ELI - equipa de Intervenção precoce que o acompanha desde o infantário e ajuda na recuperação do Salvador, e que vai desde a sua avaliação em contexto familiar e escolar, e visa apresentar o maior número de ajudas possíveis, de acordo com as suas maiores dificuldades.
Que também foi um choque porque inicialmente, achava que a ELI era uma espécie de um conjunto de pessoas, que estavam aqui para avaliar os pais e não os filhos, e se algo corresse mal iam retira-los de nós, iam julgar e criticar.
Atenção que todos os pensamentos ilógicos descritos da ideia pré concebida que tinha sobre tudo, foram na fase de negação do problema do Salvador. Felizmente essa fase foi seguramente ultrapassada e tudo que vai surgindo como forma de ajuda, é avaliado por nós pais conscientemente, testado, e introduzido na dinâmica familiar actual. Mas aceitamos a sugestão e avaliamos e isso é um passo muito grande na aceitação, para o caso de ser benéfico à criança em questão.
O Ensino Especial na idade pré escolar- 3 aos 6 anos- o Salvador tem uma professora do Ensino Especial a dar apoio, claro fique, que não é portador de deficiência, toda ou qualquer criança que necessite de ensino especial, o Ensino Especial serve para ajudar toda e qualquer criança, com dificuldade em determinada àrea, e que está disponível no serviço público, e gratuitamente, a partir da idade pré-escolar, que não significa que seja de todo uma deficiência.
Dito isto assim, porque quando me falaram em ensino especial, eu própria só pensava que o Salvador iria estar numa sala com crianças com várias dificuldades, e ia ser conotado, e levar isso para o resto da vida, mesmo que tivesse cura, e que para além disso, nunca iria desenvolver o suficiente, por não estar em contacto com as crianças neurotipicas.
Hoje eu percebo que isso serve apenas como apoio à criança, à professora titular e aos pais. E que o desenvolvimento dele, não passa só e apenas por estar numa escola regular, com crianças neurotipicas, o desenvolvimento dele passa por terapias, estímulos, suporte familiar e essencialmente do seu próprio esforço e capacidade.
Quando vos apresentarem soluções apesar do choque, esteja, abertos a tentar entender e a aceitar!
Também estou disponível a esclarecer questões dentro da minha experiência de mãe de um autista, que vos possa ser útil.
Ou por mensagem de facebook, ou e-mail. adriana.costeira@gmail.com
Desde os 18 meses, altura em que se começou a ter o alerta para o facto do Salvador ser autista, até aos 3 anos, altura em que foi diagnosticado, TEA- pelo Neuropediatra, a nossa vida tem seguido um rumo muito diferente.
Vamos falar então do que mudou e foi acrescido à nossa vida:
Descobri o autismo, até então completamente desconhecido, honestamente nunca tinha ouvido falar deste Espectro/Handicap.
Tenho feito muita pesquisa sobre as diversas terapias, brinquedos sensoriais, técnicas para acelerar o processo de fala e socialização, e poder trabalhar com o Salvador de 1 para 1.
Resta dizer que o autismo é um espectro, e varia de criança para criança, dependendo do grau, que não pode ser medido ou quantificado por um exame físico, mas sim por um especialista, preferencialmente, Neuropediatra/ Psicólogo.
A ELI - equipa de Intervenção precoce que o acompanha desde o infantário e ajuda na recuperação do Salvador, e que vai desde a sua avaliação em contexto familiar e escolar, e visa apresentar o maior número de ajudas possíveis, de acordo com as suas maiores dificuldades.
Que também foi um choque porque inicialmente, achava que a ELI era uma espécie de um conjunto de pessoas, que estavam aqui para avaliar os pais e não os filhos, e se algo corresse mal iam retira-los de nós, iam julgar e criticar.
Atenção que todos os pensamentos ilógicos descritos da ideia pré concebida que tinha sobre tudo, foram na fase de negação do problema do Salvador. Felizmente essa fase foi seguramente ultrapassada e tudo que vai surgindo como forma de ajuda, é avaliado por nós pais conscientemente, testado, e introduzido na dinâmica familiar actual. Mas aceitamos a sugestão e avaliamos e isso é um passo muito grande na aceitação, para o caso de ser benéfico à criança em questão.
O Ensino Especial na idade pré escolar- 3 aos 6 anos- o Salvador tem uma professora do Ensino Especial a dar apoio, claro fique, que não é portador de deficiência, toda ou qualquer criança que necessite de ensino especial, o Ensino Especial serve para ajudar toda e qualquer criança, com dificuldade em determinada àrea, e que está disponível no serviço público, e gratuitamente, a partir da idade pré-escolar, que não significa que seja de todo uma deficiência.
Dito isto assim, porque quando me falaram em ensino especial, eu própria só pensava que o Salvador iria estar numa sala com crianças com várias dificuldades, e ia ser conotado, e levar isso para o resto da vida, mesmo que tivesse cura, e que para além disso, nunca iria desenvolver o suficiente, por não estar em contacto com as crianças neurotipicas.
Hoje eu percebo que isso serve apenas como apoio à criança, à professora titular e aos pais. E que o desenvolvimento dele, não passa só e apenas por estar numa escola regular, com crianças neurotipicas, o desenvolvimento dele passa por terapias, estímulos, suporte familiar e essencialmente do seu próprio esforço e capacidade.
Quando vos apresentarem soluções apesar do choque, esteja, abertos a tentar entender e a aceitar!
Também estou disponível a esclarecer questões dentro da minha experiência de mãe de um autista, que vos possa ser útil.
Ou por mensagem de facebook, ou e-mail. adriana.costeira@gmail.com
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